Cavalo morto atropelado reforça importância do recolhimento de animais soltos

Quem passou pela SCT 120, em Três Barras, na manhã desta quarta-feira (20) se deparou com uma cena triste e revoltante. Um cavalo foi encontrado morto às margens da rodovia que liga a cidade a BR-280. No local ficaram pedaços de vidro de farol de caminhão.

O animal foi examinado pelo médico veterinário Silvestre Nadrovski, da vigilância sanitária municipal, que constatou diversos ferimentos na cabeça, paleta e membros, todos no lado esquerdo. Ele acredita que o atropelamento ocorreu durante a madrugada. “Infelizmente, nessas horas, ninguém vai se apresentar como sendo dono e responsável pelo cavalo”, disparou.

De acordo com o médico veterinário, o fim do animal é mais um número na estatística dos cavalos que morrem vítimas de atropelamento e maus tratos em todo o país. “Quem possui um animal de médio e grande porte, precisa ter consciência que deve mantê-los preso. Pois isso, é uma questão de segurança, inclusive, para evitar acidentes e danos contra terceiros. Imagine se fosse um automóvel, poderíamos ter vítimas com lesões gravíssimas e até óbitos”, alerta.

O cavalo foi retirado da rodovia por maquinário da secretaria de Viação e Obras e enterrado em um terreno próximo.

A morte do cavalo também reforça a necessidade de se recolher os animais de grande porte (equinos, muares, asininos, bovinos e outros) soltos nas vias públicas da cidade. No mês passado, prefeito Luiz Shimoguiri emitiu nota, via assessoria de comunicação da prefeitura, informando que a partir de dezembro a medida seria colocada em prática.

Porém, como o setor jurídico ainda está trabalhando nas questões burocráticas, o recolhimento só deve ser efetivado na segunda semana do mês de janeiro.

A finalidade da medida, segundo o prefeito, é evitar acidentes de trânsito, melhorar as condições de limpeza urbana e trazer mais segurança à população e aos próprios animais, que na sua maioria vive em situação de abandono por parte de seus donos.

 

Rolar para cima