Desvio rodoviário começa a ganhar forma com a demarcação do traçado

O sonho do desvio rodoviário começa a ganhar forma, em Três Barras, com a retirada da vegetação e a demarcação com estacas do traçado que vai cortar o bairro Zilda Pacheco/ Argentina. Os serviços iniciaram na semana passada e prosseguem em ritmo acelerado.

Em reunião com os vereadores, nesta semana, prefeito Luiz Shimoguiri confirmou o entendimento do município com a empresa WestRock, proprietária da área que vai receber o contorno que visa tirar o fluxo de caminhões carregados do centro da cidade.

A proposta é que o novo percurso de 1,5 quilômetros inicie pelo entroncamento da Avenida Rigesa com a Rua Lumber, no centro, siga perpendicular a Avenida José Nunes Cavalheiro e depois em paralelo à Rua Antônio Simões da Matta, saindo na área de acesso a fabrica da WestRock.

A intenção do Governo do Município é liberar o tráfego no começo do mês de dezembro. O setor de Planejamento da prefeitura está trabalhando no projeto de engenharia e acompanhando diariamente os serviços executados na área que está recebendo o traçado.

O custo estimado da obra deve ficar em aproximadamente R$ 4,5 milhões. A prefeitura aguardava pelo auxílio financeiro do Estado para a execução. Porém, diante das dificuldades financeiras anunciadas pelo novo comando do Governo estadual, recentemente, o município deve construir o desvio com recursos próprios ou, até, tomar empréstimo para custear parte da obra.

Conquista

Depois de concluído, o contorno deve tirar da região central da cidade o intenso fluxo de veículos pesados. Bastante danificada, a Avenida Rigesa é uma das principais prejudicadas nos últimos anos.

O aumento do fluxo ocorreu em virtude do asfaltamento da PR – 151, que liga São Mateus do Sul a Três Barras. Após a pavimentação deste trecho, a cidade e, principalmente a Avenida Rigesa, servem de corredor para caminhões vindos do Paraná e que têm como destino municípios de toda a região e os portos catarinenses.

Nela, por exemplo, circulam uma média de 3,2 mil veículos diariamente, sendo que cerca de 650 são caminhões carregados, segundo estudo técnico encomendado por empresa local.

Em audiência pública realizada no mês passado, o secretário de Administração e Planejamento, engenheiro civil Zair Packer, defendeu a construção do desvio rodoviário em razão do trânsito de caminhões que deve aumentar ainda mais nos próximos meses e anos, com a cofirmação do asfaltamento da rodovia que liga São Mateus a Irati, por parte do Governo do Estado do Paraná.

Ainda de acordo com o secretário, naquela ocasião, a falta de fiscalização sobre as cargas na divisa entre os dois Estados, serve de atrativo para aqueles que transitam com excesso de peso.

 

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