Shimoguiri reúne vereadores para debater ações e projetos de governo

Para debater ações de governo para o decorrer deste ano e ouvir sugestões sobre projetos importantes que estão em andamento no município, prefeito Luiz Shimoguiri se reuniu com os vereadores na tarde de quarta-feira (28), na prefeitura.

No encontro, Shimoguiri listou uma série de obras e serviços que a prefeitura colocará em prática nos próximos meses em diversas áreas da administração municipal. “Existe uma relação de respeito entre o Governo e a Câmara, que ganhou força com a transparência das nossas ações administrativas e com a participação dos vereadores em importantes tomadas de decisões”, frisa o prefeito.

Uma das questões discutidas foi a ampliação e reforma da Escola Básica Municipal Guita Federmann. Nos próximos dias a prefeitura deverá lançar o edital de licitação para contratar a empresa responsável por executar a obra.

Ao apresentar o projeto arquitetônico, secretário de Administração e Planejamento, engenheiro civil Zair Packer, informou que, num primeiro momento serão construídos uma nova cozinha, um refeitório para abrigar até 250 crianças e banheiros. A edificação terá 507 metros quadrados.

Já, em outra etapa, também há previsão de reforma das demais dependências da escola, a fim de torná-la mais segura, confortável e funcional à comunidade escolar.

Outra escola que deverá ser reformada, ainda este ano, é a João Pedro de Oliveira, situada na localidade da Campininha. “A estrutura atual está precária”, disse o prefeito, ao também informar que a Escola Básica Municipal João Pacheco de Miranda Lima (Caic), que fica no distrito do São Cristóvão, será revitalizada no próximo ano.

Também este ano, o governo do município deve iniciar a construção do novo prédio da secretaria de Educação, que será na Rua XV de Novembro, bem próximo a atual sede.

Infraestrutura

Instrumento básico da política do desenvolvimento e de expansão urbana do município e que também leva em consideração os seus aspectos econômicos e sociais, o Plano Diretor também pautou parte da reunião.

Shimoguiri disse que a prefeitura pretende contratar profissional ou empresa especializada para elaborar o documento, tendo em vista que o poder público municipal e a iniciativa privada precisam de orientação sobre como ocupar os espaços urbano e rural na oferta de serviços públicos essenciais.

Já o secretário Zair Packer lembra que o Plano Diretor é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes, sendo que hoje Três Barras está com estimativa de 19 mil.

O desvio do fluxo de caminhões da região central da cidade e a reurbanização da Avenida Rigesa também foram debatidos.

Como há pouca expectativa de encaminhamento de recursos por parte do Governo do Estado, Shimoguiri afirmou que a prefeitura poderá até custear a obra do contorno, mas terá que tomar empréstimo. O traçado pelo bairro Argentina é o mais viável financeiramente, com custos estimados entre R$ 5 milhões a R$ 7 milhões.

Outra hipótese seria a construção do desvio a partir do Jardim Rio Negro, com passagem pela localidade da Colônia Tigre e ligação à SC-120. Porém, o alto custo para a sua execução, além do fato de que o município teria que entrar em entendimento com o Exército para a compra de área que receberia parte do traçado, são empecilhos consideráveis, argumenta o prefeito.

Na reunião, Shimoguiri ainda expôs sobre o interesse da prefeitura em realocar as empresas de transporte de cargas, hoje situadas na região central e bairros da cidade, para uma área próxima a SC-120.

A ideia, segundo ele, é concentrar todas as empresas em um só local. Após a desapropriação da área, a prefeitura pretende fazer a cessão de uso ou leilão público dos terrenos aos interessados.

Refis

O prefeito informou aos vereadores que, na próxima semana, estará encaminhando à Câmara projeto de lei que institui o Programa de Recuperação Fiscal (Refis).

Pela matéria, só poderá renegociar os débitos pendentes o contribuinte que tiver em dia com o pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) de 2018 e quitar 20% da dívida total referente aos anos anteriores, que terá multas e juros deduzidos. O restante poderá ser reparcelado em até 96 meses, dependendo do valor total do débito.

 

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