O Museu do Patrimônio Histórico João Bedretchuck, de Três Barras, recebeu no início desta semana a visita do general José Ricardo Vendramin Nunes, comandante da 5ª Região Militar do Exército Brasileiro, sediada em Curitiba/PR.
O diretor do Campo de Instrução Marechal Hermes, coronel da cavalaria Robson Vanderli de Sá e o tenente Ronay de Souza Diniz também acompanharam a visita ao espaço, que funciona na antiga Estação Ferroviária da cidade.
No local, os militares assistiram ao documentário “A história de uma cidade forjada no aço e na madeira” e conheceram o acervo fixo de aproximadamente 400 peças, entre objetos, fotos, documentos e outras curiosidades que remetem à história de Três Barras, da Railway Brazil Lumber and Colonization Company, Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande e Guerra do Contestado.
Grande parte do acervo do Museu foi doado pelo exército brasileiro, inclusive uma de suas principais relíquias: o Chaleirinha, trem movido a vapor do ano de 1913, e que era usado pela Lumber no transporte de madeira beneficiada da serraria aos pontos de empilhamento.
“A nossa história é muito rica e, por isso, chama atenção de pessoas país afora. Muitos daqueles que visitam ou estão de passagem pela cidade, fazem questão de vir conhecer o Museu Municipal e ficam encantados com o nosso acervo”, disse o turismólogo Carlos Eduardo Fiolek, responsável pelo local.
Aberto ao público de terça a sexta-feira das 08h às 12h e das 13h10 às 17h, e também aos sábados das 08h às 12h, o Museu já recebeu pouco mais de mil visitantes só neste ano. Em 2022 foram aproximadamente 2500 pessoas com registro no livro de visitas, sendo a maior parte estudantes universitários e de escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino da região.
“Após a chegada das 20 peças de fósseis de mesossauro, em maio do ano passado, houve um aumento considerável na procura pelo museu, inclusive, recebemos alguns turistas estrangeiros, como por exemplo dois argentinos e um colombiano”, informou Fiolek.
O agendamento de visitas em grupos pode ser feito através do WhatsApp (47) 9 9268-4729.
“Será um prazer receber a todos, prestar informações e contextualizar cada peça do nosso acervo com a história”, finalizou o turismólogo.