Monólogo teatral a estudantes encerra atividades dedicadas à campanha Setembro Amarelo em Três Barras

Com o intuito de fortalecer nos adolescentes o espírito de liberdade, a rede municipal de ensino de Três Barras realizou na última terça-feira, 11, no Pavilhão da Comunidade Divino Espírito Santo, um monólogo teatral.

A iniciativa reuniu aproximadamente 700 estudantes do 6° ao 9° anos do ensino fundamental em dois espetáculos realizados através de uma parceria firmada entre o município de Três Barras e o SESC Canoinhas.

O evento encerrou as atividades dedicadas à campanha Setembro Amarelo, no mês em que se discute medidas de prevenção ao suicídio. Essa programação foi trabalhada pela Companhia de Teatros de Joinville e trouxe uma reflexão sobre o modo de se viver em sociedade.

O monólogo “Lá fora” retrata a história de uma menina que nasceu livre, cheia de sonhos e dúvidas em um mundo que ela mesma havia criado para si, porém teve que viver o que já estava pré-estabelecido pelos outros, teve que deixar de ser livre para se tornar um “padrão” e com isso carregar essa “dor” e esses limites que foram impostos.

A secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte vem trabalhando, de forma continua, a temática juntos aos adolescentes da rede de ensino do município. “Queremos que eles aprendam a lidar com as emoções e sentimentos, e que sejam donos do que sentem verdadeiramente”, comentou a secretária Edith de Souza.

Através de diversos projetos que buscam desenvolver a liberdade de expressão, os estudantes conseguem se permitir, pensar, agir em plena liberdade. Durante o mês de setembro foi intensificado ainda mais esse trabalho, realizado as rodas de conversa para tratar de tabus como é o caso do suicídio.

“Realizamos palestras com os pais sobre a temática “Síndrome Normal da Adolescência”, com o intuito de fortalecer esses pais para essa fase difícil e conturbada de lidar com os filhos”, enfatizou a responsável pela pasta.

De acordo com a secretária de Educação, o monólogo foi um espaço livre em que estimulou, nos espectadores, o sentimento de suas memórias, causando assim uma emoção diferente em cada indivíduo. “O intuito era demonstrar que os seres humanos nascem originais e podem acabar com ´cópias`. Que não é preciso seguir um padrão para ser aceito ou ter amigos”, finalizou Edith.

 

 

 

 

 

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